A alergia ao trigo é uma condição alimentar que acontece quando o corpo identifica o alimento como uma ameaça, provocando uma série de sintomas indesejados. Esta condição é diferente da doença celíaca e da intolerância ao glúten, mas muitas vezes são confundidas. Para evitar que isso aconteça, neste post vamos entender tudo sobre a alergia ao trigo e ver o que fazer para seguir uma vida sem os problemas que a doença pode causar.
O que é alergia ao trigo?
A alergia ao trigo é causada pela reação do sistema imunológico ao alimento. Quando uma pessoa com alergia consome produtos dessa natureza, o organismo reage liberando histamina e outras substâncias inflamatórias que causam sintomas alérgicos. De acordo com a Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil, a alergia ao trigo mediada por IgE e não-mediada por IgE engloba duas entidades com fisiopatologia e clínica distintas, frequentes na infância e desencadeadas por elementos que estão no grão de trigo.
Esta reação pode ser desencadeada por ingestão, inalação (em casos de farinha de trigo no ar), ou contato direto com os produtos. Os alimentos mais comuns na rotina do brasileiro que contêm farinha de trigo em sua composição são pão, macarrão, biscoitos, bolos, além de bebidas como a cerveja.
Alergia ao trigo no Brasil e no mundo
Estima-se que as alergias alimentares, incluindo a alergia ao trigo, impactam entre 4% e 8% das crianças e cerca de 1% a 2% dos adultos mundialmente. No Brasil, o número de diagnósticos de alergia alimentar tem crescido, e a conscientização sobre alergias alimentares é essencial para promover a inclusão e a segurança alimentar em diversos ambientes, especialmente em escolas e espaços públicos.
Qual é a diferença entre alergia ao trigo e ao glúten?
Embora frequentemente confundidos, a alergia ao trigo, a intolerância ao glúten e a doença celíaca são condições distintas, com causas e reações diferentes.
A alergia ao trigo é uma resposta imunológica a alguns elementos encontrados no trigo, como a gliadina, a glutenina, a albumina e a globulina, que desencadeiam uma reação alérgica podendo afetar a pele, o sistema respiratório e digestivo, e, em casos extremos, levando a anafilaxia. Pessoas com esta alergia precisam evitar todos os alimentos que contenham trigo, mas podem, em alguns casos, consumir outros grãos que contenham glúten, como cevada e centeio, desde que não tenham alergia a essas fontes.
Já a intolerância ao glúten (Sensibilidade ao Glúten Não-Celíaca) e a doença celíaca são condições autoimune crônicas em que o sistema imunológico reage ao glúten (uma proteína encontrada no trigo, centeio e cevada), danificando o revestimento do intestino delgado e dificultando a absorção de nutrientes.
Diferente da alergia ao trigo, a intolerância ao glúten não causa uma resposta alérgica imediata, mas ao longo do tempo pode resultar em sérias complicações, como desnutrição, problemas ósseos e maior risco de outras condições autoimunes.
Embora relacionadas, as condições exigem abordagens diferentes. Pessoas com alergia ao trigo devem evitar especificamente produtos que contenham o ingrediente, mas podem, em alguns casos, consumir alimentos com glúten, desde que este seja proveniente de outras fontes. Por outro lado, indivíduos com doença celíaca ou intolerância ao glúten, precisam evitar todas as fontes de glúten, independentemente do grão de origem.
Essa diferenciação é fundamental para garantir que os cuidados alimentares sejam adequados e seguros, proporcionando qualidade de vida e bem-estar tanto para pessoas com alergia ao trigo quanto para quem vive com a doença celíaca.
Leia também: Quais alimentos contêm glúten?
Principais sintomas da alergia ao trigo
Voltando a falar especificamente sobre a alergia ao trigo, seus sintomas de uma reação alérgica podem variar de leves a graves e incluem:
- Dificuldade para respirar
- Coceira ou inchaço na boca e na garganta
- Urticária ou erupções cutâneas
- Cólicas abdominais, náusea e vômito
- Anafilaxia em casos graves, que requer atendimento médico imediato
Esses sintomas podem surgir minutos ou horas após o consumo de alimentos contendo trigo. A anafilaxia é uma reação alérgica extrema e pode ser fatal, sendo fundamental que as pessoas com alergia ao trigo saibam reconhecer os sinais e tenham sempre acesso a medicamentos, como epinefrina, quando necessário.
A importância do diagnóstico e cuidados
É essencial que, ao suspeitar de uma alergia ao trigo, a pessoa procure um alergista para um diagnóstico preciso. Testes cutâneos ou de sangue podem confirmar a alergia e orientar o paciente sobre as precauções a serem tomadas. Lembre-se de que a autogestão é crucial: pessoas com alergia ao trigo devem aprender a ler rótulos com atenção e estar cientes dos ingredientes ocultos que podem conter traços de trigo.
Substituindo o trigo na alimentação
A adaptação da dieta é um passo fundamental para quem tem alergia ao trigo, mas isso não significa abrir mão de sabor e qualidade. Existem várias alternativas sem trigo disponíveis para criar receitas deliciosas e seguras. Veja algumas:
- Farinha de arroz: uma alternativa versátil e leve, ideal para pães, bolos e empanados.
- Farinha de amêndoas: além de ser sem glúten, é rica em proteínas e adiciona um sabor único às receitas doces.
- Farinha de grão-de-bico: ótima para massas e pães, também é uma excelente fonte de proteína vegetal.
- Farinha de aveia: naturalmente sem glúten (desde que processada separadamente de grãos contendo glúten), é excelente para biscoitos e pães rápidos.
- Amido de milho e fécula de batata: perfeitos para dar leveza a bolos e tornar as massas mais macias.
Onde encontrar produtos sem trigo?
Hoje o mercado conta com marcas especializadas na produção de alimentos sem trigo e outros alergênicos, como é o caso da Celivita Gluten Free. Nosso catálogo de produtos inclui biscoitos, bolinhos, brownies e snacks, em sua maioria, feitos com farinha de arroz. Todos os produtos são livres de trigo, glúten, aveia, nozes, leite e outros potenciais alergênicos.
Entre as crianças, os campeões de vendas são os bolinhos que podem ser cobertos com chocolate ou não. Existem também as opções zero açúcar para controlar o nível de açúcar da dieta dos pequenos.
Já para o paladar dos adultos, além de desfrutar dos bolinhos e sentir aquele gostinho de infância novamente, oferecemos nossos snacks e grissinis crocantes que são ótimas pedidas para um lanchinho rápido e você pode levar na bolsa para comer a qualquer hora do dia.
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